Os Três Porquinhos.
Era uma vez três porquinhos: Um, Dois e Três. O primeiro era festeiro, só queria saber de festar. Não se preocupava com nada, nada mesmo. Tendo onde dormir, mesmo debaixo de uma árvore, já bastava. O segundo amava poder e dinheiro a todo custo. Se necessário, venderia sua alma eterna para crescer sua riqueza. O terceiro era o iluminado. Preservava seu corpo, preservava sua alma, andava no espírito. Quando o tempo do fim se apresentou, as festas se acabaram, e o primeiro acabou também. O segundo perdeu tudo com as calamidades, e ficou destruido. O terceiro ficou em paz, e depois foi viver para sempre no paraiso.
Hoje pelo jeito temos esses três e tantos mais. Os caminhos são vários e as naturezas as mais variadas. As distrações abundam. As maldades proliferam As tentações de poder e riquezas são uma realidade. O mau está escancarado. O amor puro e santo parece ser coisa do passado. E contudo, as leis de Deus continuam, são imutáveis e eternas. O que é semeado é colhido. O que semeia no espírito, viverá para sempre.
Os ventos estão fortes. Como na história dos três porquinhos. O lobo mal quer matar, roubar e destruir. Contra alguns é mais fácil. Basta um pequeno sopro, e a casa cai. Para outros, a necessidade de estratégias ardilosas é maior, mas chega a hora que o segundo também é destruido. Já com o terceiro, o lobo pode até se revelar como Satanás. O Três é inabalável, pois que anda debaixo da proteção do Altíssimo, e apenas pode ser derrubado na permissão de Deus, para designios eternos. Mais ou menos como Jesus, que morreu crucificado, mas por uma razão: a de salvar a todos que crerem no Cristo.
Feliz são os que andam com Deus, a única fonte de paz nesse mundo caótico. Quem anda com Deus, tem paz mesmo no meio da crise. A âncora de sua alma não está fixa num ponto material qualquer, mas lá no céu, no mundo espiritual. Imune portanto ao desespero. E em todo esse processo, olhamos com esperança para Deus, autor de consumador de nossa fé. E focados em Jesus, vemos que nossa esperança não é vã. Chegará o dia para todos. Onde está sua âncora? Se alguém quer continuar de pé na hora mais grave, então precisa ter vida espiritual, uma vida com Deus.